Comoção: Amigos e familiares se despedem de policial morto em São Caetano pelo enteado

PM reformado foi assassinado à tiros a poucos metros de Base Comunitária de Segurança

Amigos e familiares ficaram em silêncio no último momento de adeus. À frente deles, em um dos túmulos, estava sendo sepultado um Polícial Militar reformado, assassinado com seis tiros quando achava estar perto do local mais seguro do Bairro de São Caetano: A Base Comunitária de Segurança do bairro.

Gervásio tinha 52 anos e era policial militar reformado.
Fotos: Kiko Freitas / Varela Notícias

Gervásio Góes Borges tinha 52 anos. Havia ido a um bar pra tomar uma bebida ao lado de outras pessoas, quando foi surpreendido por

uma pessoa. O assassino, de acordo com a polícia, é um íntimo conhecido da vítima: Enteado do PM.

Principal acusado é enteado do PM, e teria envolvimento com o tráfico e roubo de motos.

Jadson da Silva Garcia é apontado pelos investigadores como o suposto autor do crime. Além de ter uma relação indireta com a vítima, Jadson teria brigado com Gervásio. Este motivo teria levado o acusado a dar vários tiros no PM. Seis atingiram o policial.

Ao Varela Notícias, um dos parentes do policial reformado morto a tiros deu informações importantes que ajudam a entender o ódio que motivou Jadson a cometer o assassinato.

Muitos parentes e amigos do policial foram ao cemitério Campo Santo para última despedida.

Nos relatos deste parente, o suposto criminoso foi criado, junto com os quatro irmãos, pelo policial reformado. A condição de padrasto de Jadson deu à Gervásio a autonomia de cobrar do garoto atitudes que fossem diferentes do que demonstrava.

O jovem estaria envolvido com o tráfico de drogas e com o roubo de motos na região de São Caetano. A esposa de Gervásio, mãe de Jadson, pouco fez para evitar as brigas.

A morte do PM reformado teria sido articulada pelo enteado e pela namorada de Jadson, identificada com o prenome de Rosângela. Ela teria chamado a vítima para conversar sobre uma briga entre o policial e o enteado.

A comoção tomou conta de muitos parentes do policial, que brigava com o enteado por não concordar com as escolhas do jovem, diz família.

Ainda de acordo com os parentes, o paradeiro do acusado seria conhecido da família. Uma casa no litoral norte, compartilhada com um possível irmão que também teria envolvimento com crimes de tráfico e roubo de motos. O caso segue sendo investigado pelo DHPP.

Fonte: VN